08 agosto 2011

Este quadro foi adquirido por Aurelio Buarque de Holanda em 1970. está no museu Floriano Peixoto A.L.


 

Evento do Artista plástico Alexandre Filho

noite da última quarta, 27 de julho, os arquitetos Hazael Mello e Virgínia Morais comandaram uma estilosa sessão, na Maison Dell Anno, da avenida Ruy Carneiro. Com o apoio dos empresários Breno Vieira e Renata Torres, proprietários da franquia da Dell Anno na capital, convidaram artistas que integram o cast de obras da casa, profissionais de decoração e arquitetura e clientes para apresentar o consórcio de obras do grande artista plástico Alexandre Filho - que estava presente na sessão, distribuindo simpatia e, é claro, muita arte. O Portal Gerardo, claro, prestigiou o lançamento do consórcio. Tambem estiveram lá as colunas de  Astrid e Fabio Bernardo. Mostra agora o que rolou na agitada sessão.


















26 maio 2011

Comentários: (0)

4/5 a 11/6 [Exposições] – A Galeria Pontes apresenta a exposição coletiva Artistas de Pernambuco e da Paraíba até o dia 11 de junho

Categoria : Exposições, Grátis, Zona Oeste
Exposição Coletiva Artistas de Pernambuco e da Paraíba - Alexandre FilhoA Galeria PONTES apresenta a exposição coletiva Artistas de Pernambuco e da Paraíba, com curadoria de Edna Matosinho de Pontes, que dá voz à cultura popular desses estados, que se destacam pela produção de uma rica e diversificada arte. A mostra exibe uma variedade de cores e técnicas, com esculturas em madeira e cerâmica, pinturas e gravuras de 20 artistas, que exprimem em suas obras suas leituras pessoais acerca do universo no qual habitam.
A chamada arte popular contemporânea é produzida sem estudo formal, desenvolvendo linguagem própria, distante de qualquer limitação acadêmica. Ela retrata em variados suportes inspirações extraídas do cotidiano – os costumes regionais, desde o trabalho até as celebrações populares e demonstrações de fé – e de um universo fantástico, repleto de imaginação.
Com curadoria de Edna Matosinho de Pontes, a exposição traz artistas de Pernambuco e da Paraíba, mostrando seus trabalhos com esculturas em madeira e cerâmica, pintura e gravura, nos quais se observa a inventividade da região em coloridos e formas de marcante peculiaridade.
Artistas de Pernambuco e da Paraíba, que dá sequência às mostras temáticas regionais da Galeria Pontes, conta com obras dos ceramistas Chico Ferreira, Gina Dantas, Manuel Eudócio, Marliete, Nené Cavalcanti, Tiago Amorim e Tota, dos pintores Alexandre Filho, Bajado, Luis Tananduba e Rosilene Lima, dos escultores em madeira Bento, Mestre Cunha, Oziel Dias e Zé Bezerra, do pintor e ceramista Miguel dos Santos, os quadros com arame de Wilson Figueiredo e as gravuras de J. Borges, J. Miguel e Gilvan Samico, que, embora não seja considerado um artista popular, retrata em seu trabalho figuras do imaginário popular.
Os Artistas
ALEXANDRE FILHO

Pintor autodidata nascido em Bananeiras, PB, morou muitos anos no Rio de Janeiro, onde iniciou sua carreira. Após sua primeira exposição em 1966, no Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro, já participou de cerca de 90 exposições, entre individuais e coletivas, em 15 países diferentes. Segundo Alexandre, a temática de seus quadros é eclética e universal, embora reflitam paisagens e símbolos ancestrais de sua terra.
BAJADO
O pintor primitivista Euclides Francisco Amâncio, nascido em 1912 em Marial, PE, e falecido em 1996, começou sua trajetória pintando cartazes para cinemas e letreiros para lojas e açougues. Passou a se dedicar à pintura de telas com tinta esmalte em 1960 e ganhou renome internacional, já tendo sido considerado pelo periódico francês Le Monde como um dos maiores pintores primitivistas do mundo.
BENTO
Bento Medeiros Gouveia nasceu em 1961 no município de Sumé, na Paraíba. Após trabalhar durante anos em São Paulo, retornou a sua terra natal em 2001, quando iniciou seu ofício como escultor, sendo descoberto por artistas paraibanos consagrados, como Chico Ferreira, Miguel dos Santos e Flavio Tavares. Seus temas mais frequentes são santos, figuras comuns de seu povo e animais, tanto da fauna nordestina quanto os que povoam seu imaginário.
CHICO FERREIRA
Ceramista nascido em 1957 em Catolé do Rocha, PB. Em 1970 muda-se para a capital João Pessoa, onde realiza sua primeira exposição em 1982. Ministrou cursos de cerâmica artística em centros culturais, realizou intervenções nas cidades de João Pessoa e São Paulo e expôs seu trabalho em Portugal, Espanha e França.
GILVAN SAMICO
Gilvan José de Meira Lins Samico nasceu em Recife, PE, em 1928 e reside atualmente em Olinda, PE. Iniciou sua carreira inspirado pelo expressionismo de nomes como Lívio Abramo e Oswaldo Goeldi, mas é atualmente conhecido por suas xilogravuras ricas em detalhes. Embora não seja considerado um artista popular, seu trabalho tem inspiração nas temáticas e no estilo das gravuras populares do Nordeste do Brasil.
GINA DANTAS
Virgínia Bezerra Cavalcante Dantas é natural de Recife, PE, mas reside há anos em João Pessoa, PB, onde tem seu ateliê. A artista modela em cerâmica figuras femininas, híbridas feminino-masculino e humano-animal, com inspiração em figuras mitológicas multiculturais, com acabamento em engobe.
J. BORGES
José Francisco Borges, nascido em 1935 em Bezerros, PE, foi oleiro, fabricou brinquedos artesanais e é cordelista. Como não tinha mais dinheiro para pagar um ilustrador para seus cordéis, passou a fazer ele mesmo as xilogravuras, trabalho este descoberto por colecionadores e marchands e levado ao meio acadêmico, à capa de um livro de Eduardo Galeano e à abertura da telenovela Roque Santeiro. Com uma técnica própria de colorização, representa temas ligados ao povo nordestino, como pobreza, cangaço, religiosidade e crimes.
J. MIGUEL
Filho de J.Borges, José Miguel da Silva nasceu em 1961, em Bezerros, PE. Começou a trabalhar já aos 10 anos de idade na gráfica do pai, onde se produziam folhetos de cordel. Iniciando com pequenas gravuras, logo despertou interesse de colecionadores e marchands. Vendeu muitas de suas matrizes, mas ainda assim formou um acervo que conta com mais de 100 obras.
LUIS TANANDUBA
Nascido em 1972, na Paraíba, começou a pintar em 1985, sob a orientação do artista plástico Alexandre Filho. Retrata em suas pinturas expressivas o homem e o cotidiano da vida campestre. Sua inspiração vem de uma visão idealizada e subjetiva do povoado de Caiçara, interior do Estado, onde cresceu e tomou emprestado seu sobrenome artístico “Tananduba”, um dos sítios da região.
MANUEL EUDÓCIO
Manuel Eudócio Rodrigues nasceu em 1931 no Alto do Moura, comunidade vizinha a Caruaru, PE. Desenvolveu estilo próprio e, com sua maneira despojada de moldar, criou com dezenas de tipos que hoje são marca registrada de seu trabalho, como Lampião e Maria Bonita, Noivos a Cavalo e Vaca na Ordenha, entre outros. As peças do artista são queimadas em forno a lenha rústico, a baixa temperatura, sem uso de esmalte. Numa segunda etapa são pintada, geralmente com cores fortes e brilhantes.
MARLIETE
Marliete Rodrigues da Silva, filha do famoso bonequeiro Zé Caboclo, nasceu em 1957 na comunidade Alto do Moura, localizada próxima à cidade de Caruaru, PE. Atualmente, seu grande sucesso são as miniaturas de cenas como A família de retirantes fugindo da seca. Já expôs seu trabalho em Portugal e na França.
MESTRE CUNHA
José Francisco Cunha nasceu em Ipojuca, PE, e atualmente reside em Jaboatão dos Guararapes, PE. Suas obras são geralmente brinquedos (carrinhos, navios, aviões, animais) confeccionados em madeira, arame, vidro, espelho, garrafa pet, pregos, massa de modelar e tinta a óleo, e de concepções originais.
MIGUEL DOS SANTOS
Nascido em 1944 em Caruaru, PE, reside desde 1960 em João Pessoa, PB, onde possui ateliê. Além de ceramista e pintor, também esculpe em mármore, pedra sabão e madeira. Cria esculturas inspirados num realismo mágico e em mitos nordestinos. A inspiração de origem africana aparece na confecção de máscaras. Produz peças em pequenas e grandes dimensões com barro obtido na própria região, queimado em forno elétrico de alta temperatura.
NENÉ CAVALCANTI
Desde pequena, Maria das Neves Cavalcanti Moreira, de Alagoa Nova, PB, transformava barro em brinquedos, na forma de panelas, gatos e cachorros. Cursou enfermagem e pedagogia, mas descobriu sua vocação no curso de Educação Artística, no qual ingressou em meados dos anos 80. Mistura em seu trabalho com cerâmica materiais variados, como pregos, arame farpado, pedras semipreciosas e molas.
OZIEL DIAS
O escultor autodidata Oziel Dias Coutinho, de Itabaiana, PB, iniciou-se no ofício com uma marcenaria própria montada em sua residência. No início fabricava móveis, depois passou a esculpir animais em madeira. Utiliza troncos de umburama e mulungu para dar forma a animais de seu universo sertanejo, como cachorros, jumentos, tatus, sabiás e cabritos, entre outros.
ROSILENE LIMA
Autodidata, Rosilene Lima nasceu em João Pessoa, PB, em 1968 e começou a pintar em 1991. A principal fonte de inspiração de seu trabalho está na natureza. Seus grandes quadros coloridos são povoados de animais, com texturas criadas a partir da mistura de tintas com lápis pastel.
TIAGO AMORIM
Tiago Amorim vive e trabalha em Olina, PE. É pintor, desenhista e principalmente ceramista. Vivendo cotidianamente com a arte há mais de 30 anos, já fez experiências com diferentes tipos de textura com barro. Reconhecido nacional e internacionalmente, participou de várias exposições, tanto no Brasil quanto no exterior, que lhe renderam diversos prêmios. O universo da obra do artista é povoado de pássaros, cavalos e mulheres, moldados no barro e queimados crus ou esmaltados.
TOTA
Antonio Pascoal Regis nasceu em 1932 na cidade pernambucana de Tracunhaém. Mudou-se em 1968 para João Pessoa, PB, onde faleceu em 2002. Suas peças utilitárias e decorativas eram produzidas com barro colhido das jazidas da região, que ele próprio preparava, pisando e peneirando. Decorava suas peças com esmaltes de tons variados e as queimava em rústico forno a lenha.
WILSON FIGUEIREDO
Natural da cidade de Patos, PB, Wilson Figueiredo reside na capital João Pessoa desde 1973. Desenhista do ramo de edificações aposentado, iniciou sua carreira artística em 1998. Emprega em seu trabalho técnica mista, segundo ele inédita, de desenho em arame sobre eucatex. As telas retratam cenas vividas pelo artista e sua infância no sertão nordestino.
ZÈ BEZERRA
Zé Bezerra, do município de Buíque, PE, virou artesão a partir de 2002, esculpindo árvores caídas, transformando seus troncos e raízes em obras de arte. Em suas obras encontramos figuras humanas, carros de boi, animais e outros elementos que fazem parte do universo sertanejo. Zé Bezerra observa forquilhas e nós da madeira e os utiliza como sugestões para as imagens que esculpe.
Ficha Técnica:
Exposição: Artistas de Pernambuco e da Paraíba
Artistas: Alexandre Filho, Bajado, Bento, Chico Ferreira, Gilvan Samico, Gina Dantas, J. Borges, J. Miguel, Luis Tananduba, Manuel Eudócio, Marliete, Mestre Cunha, Miguel dos Santos, Nené Cavalcanti, Oziel Dias, Rosilene Lima, Tiago Amorim, Tota, Wilson Figueiredo e Zé Bezerra
Curadoria: Edna Matosinho de Pontes
Número de obras: 35
Técnica: Esculturas em madeira e cerâmica, pinturas e gravuras
Dimensão: de 13 x 27 cm a 150 x 180 cm
Fonte: Balady Comunicação – Bruno

24 maio 2011

Jornal correio da paraiba 2010

O paraibano Alexandre Filho é um desses artistas. Teve pouco ou nenhum acesso aos bancos das escolas de arte, mas tem sua pintura como referência da arte naif não só no Brasil, mas em vários países da Europa e nos Estados Unidos. No livro “Arte Popular Brasileira- Vol. 2” aparece com quatro ilustrações. Manuel Alexandre Filho é paraibano da cidade de Bananeiras. Morou muitos anos no Rio de Janeiro, onde, autodidata, começou a pintar. Nos anos 80 voltou para a Paraíba, residindo atualmente em João Pessoa.

O nome e a biografia de Alexandre Filho são citados em 21 livros que versam sobre as artes plásticas no Brasil e no mundo, a exemplo do Dicionário das Artes Plásticas do Brasil – Roberto Pontual (Ed. Civilização Brasileira), Aspectos da Pintura Primitiva Brasileira, de Flávio de Aquino e Geraldo de Andrade, entre outros. Ele também aparece no Superstock Fine Art Catalog, da Flórida, Estados Unidos, catálogo com artistas mundiais, onde é o único brasileiro citado.

23 maio 2011

Biography

Biography

Manuel Alexandre Filho is Paraiban from the city of Bananeiras, Brejo do Paraiba. He lived for many years in Rio de Janeiro, where he started to paint, as a self-taught artist. In the Eighties, he went back to Paraiba, and currently lives in João Pessoa. His first exhibit was held in 1966, at the 15th National Salon of Modern Art in Rio de Janeiro, and from then to now around 90 individual and collective exhibits have been held in 15 different countries, such as Belgium, Nigeria, Portugal, France, Germany and Spain. His works are exposed in various museums and collections both in Brazil and abroad, such as: Museum of the city of Rio de Janeiro, International Museum of Naïf Art in Brazil (Rio de Janeiro), Musée d’Art Naïf de Lîle, Paris (France), Museu do Sol, Penápolis (São Paulo), Museu da Pampulha (Belo Horizonte), Modern Art Assis Chateubriand Museum, in Campina Grande (Pernambuco). Alexandre Filho’s name and biography are cited in 21 books that deal with art in Brazil and abroad, like the Brazilian Art Dictionary – Roberto Pontual (Ed. Civilização Brasileira), Aspects of Primitive Brazilian Painting, by Flávio de Aquino and Geraldo de Andrade (Ed. Spalla – Rio de Janeiro), Dictionary of World Naïf Paintings (Anatole Jakvsk – Switzerland), Myth and Magic of Colors – Neo-Primitive Painting (Napoli – Italy), Brazilian Art Dictionary (José Roberto Teixeira Leite) and the Superstock Fine Art Catalog – Florida, United States of America – a catalog with great world painters, in which he is the only Brazilian to be cited. In his 40 year career, Alexandre Filho has already received several prizes. The first one was at the 15th National Modern Art Salon, 1966, in Rio de Janeiro. In 1995, he received the State Culture Council Honor Diploma and was paid homage with a Motion of Applause by the Paraíba Congress. According to this very author, the central themes of his pictures are eclectic and universal, although they reflect the ancestral scenarios and symbols of his land.

Curriculum

MAIS...
Manuel Alexandre Filho Bananeiras-PB, . Vive e trabalha em João Pessoa.
Pintor naif. Autodidata. Trabalha na lavoura até os 17 anos, não chegando a concluir o curso primário. Em 1964 muda-se para o Rio de Janeiro, onde começa a pintar. Exp. ind.: Galeria Meia Pataca (Rio de Janeiro, 1970); Galeria do Banco Andrade Arnaud (Rio de Janeiro, 1971); Galeria Eucatexpo (Rio de Janeiro, 1978); Galeria Gamela (João Pessoa, 1983); Theatro Santa Roza (João Pessoa, 1987); Escritório de Arte da Paraíba (João Pessoa, 1993); 30 Anos de pintura (Falcone Artes & Objetos, João Pessoa, 1995). Exp. col.: XV Salão de Arte Moderna (Rio de Janeiro, 1967); I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia (Salvador, 1967); MIS (Rio de Janeiro, 1967); Consulado Geral do Brasil (Nova York/EUA, 1967); Galeria Lirismo Brasileiro (Lisboa/Portugal, 1967); Galeria Debret (Paris/França, 1967); Courtney Gallery (Texas/EUA); Mannhein Gallery (Londres/Inglaterra, 1967); Galerie Isy Brachot (Bruxelas/ Bélgica, 1974); Encontro Brasil-Uruguai de Arte Naif (Montevidéu/Uruguai, 1977); Pintores populares y grabadores do Brasil (Instituto Nacional de Bellas Artes, México); Rio Design Center (Rio de Janeiro, 1986); Gabinete de Arte Brasileira (Recife, 1987); Miniaturas (Galeria Gamela, 1988); Paço Imperial (Rio de Janeiro, 1988); I Arte atual paraibana (Funesc, 1988); II Paixão de Cristo em Art-Door (João Pessoa, 1990); Arte naiff: arte do povo (Centro Cultural São Francisco, João Pessoa, 1991). Obras nos acervos: MAAC (Campina Grande); Museu Internacional de Arte Naif do Brasil (Rio de Janeiro); Musée D’Art Naif de L’ile de France (Paris/França); Fundação Paschoal Carlos Magno (Niterói-RJ); Museu da Pampulha (Belo Horizonte); Museu Municipal Fernando da Cunha Lima (Guarabira-PB); Pinacoteca da UFPB (João Pessoa); Subsecretaria de Cultura da Paraíba. Em 1968 participa do Festival de Arte Negra, na Nigéria. É citado nos livros: Dicionário de artes plásticas do Brasil [Roberto Pontual] (Editora Civilização Brasileira, 1970), Les proverbes vus pars les peintres naïfs [Anatole Jakovsky] (Editora Max Fourny, Paris, 1973); La chanson traditionnelle et les naïfs [Roger Blanchard] (Ed. Max Fourny, 1975); Dictionarie des peintres naïfs du monde entier [Anatole Jakonsky] (Editora Basilius Press, Suíça, 1976); Aspectos da pintura primitiva brasileira [Flávio de Aquino e Geraldo Édson de Andrade] (Editora Spalla, 1979); Arte do Nordeste (Editora Spalla, 1986); O mundo fascinante dos pintores naifs [Lucien Finkelstein] (Editora Mian, 1987). Em 1975 volta à Paraíba, para residir em Guarabira, onde permanece por 10 anos. Depois, volta a residir definitivamente em João Pessoa.
“A arte de Alexandre Filho abre nosso olhar para visões de um paraíso terrestre. Entre anjos, pássaros coloridos, árvores, flores e frutos as feras convivem serenas com Adão e Eva, barrocos, infantis e imaculados. Sua pintura é encantada, plena de signos de felicidade como são as faianças e azulejos sírios, persas e caucasianos em que a atmosfera edênica é a imagem de um mundo de paz, conforto e abundância. (...) Alexandre é um artista verdadeiro, criou uma linguagem própria, um alfabeto visual original composto de acordes cromáticos riquíssimos, estrutura simbólica universal e técnica inconfundível. Quando falamos de patrimônio cultural, costumamos nos referir a obras de arte, móveis, utensílios e edifícios de pedra e cal. Geralmente, esquecemos de acrescentar o único e importante patrimônio que é o homem. É este o patrimônio que mais importa: o artista vivo, dono de sua linguagem, senhor de sua arte como é Alexandre. Um patrimônio dos paraibanos, principalmente de seus amigos que têm a sorte de vê-lo pintar com tanta pureza e verdade como fazia há trinta anos.” (Raul Córdula, ABCA/AICA)
fonte: [catálogo II Arte atual paraibana, Funesc, 1990; outros catálogos]